terça-feira, 12 de outubro de 2010

O que foi a Revolução Francesa?

A Revolução Francesa foi um dos mais importantes acontecimentos da civilização ocidental. Ela marcou a mudança de eras de nossa sociedade (da Moderna para a Contemporânea) e marcou profundamente a vida política e social das pessoas.

Até 1789, a França era governada por um rei Absolutista, ou seja, cujo poder vinha de Deus, segundo a crença da época. Assim sendo, todos os monarcas seguiam suas próprias consciências para governar, mandando e desmandando sem um padrão muito claro.

O povo vivia em uma condição de miséria tamanha que a fome era o menor dos males. Peste, lutas, guerras... tudo era possível. Enquanto isso, os nobres e os membros do clero (altos funcionários da Igreja) viviam muito bem, sem pagar impostos, comendo do ‘bom e do melhor’ às custas da miséria alheia.

Porém, uma classe se levantou no meio dos milhões de habitantes franceses: a burguesia – comerciantes e profissionais liberais, movidos por um conjunto de ideias que clamavam por liberdade, fraternidade e igualdade. Esses ideais estavam contidos no Iluminismo.

Para piorar a situação, o rei da época, Luís 16, casara-se com uma austríaca (um casamento típico da época, arranjado como um acordo de paz), odiada pelo povo, chamada Maria Antonieta. Jovens e inexperientes, Maria vivia de festas em festas enquanto que Luís gostava de brincar com seus barquinhos de madeira nas fontes do Palácio de Versalhes, lugar de onde a monarquia francesa raramente saía. Maria ganhou o apelido de madame déficit (devido suas dívidas) e Luís foi caçoado por sete longos anos devido o fato de não conseguir gerar um herdeiro (de fato, ele só consumou o casamento – a famosa lua de mel – quando operou sua fimose, uma mal formação no prepúcio).

Diante desse e de outros problemas, em 1789, povo e burguesia uniram-se por um bem comum: derrubar a arcaica monarquia francesa.

O problema é que a Revolução tomou rumos violentos. Execuções, assassinatos, prisões, guilhotina... o caos se fez presente na vida das pessoas daquela época.

Mas, passada a tormenta e Napoleão Bonaparte (um “filho” da Revolução), o que ficou foi a visão que todo o poder de um governante não vem de Deus, mas do povo que o apóia. E que ninguém pode usar desse beneplácito de forma leviana ou autoritária.

Senão... pode perder a cabeça.

Para saber mais:

Filmes – Maria Antonieta, Pimpinela Escarlate, o Conde de Monte Cristo
Livro – Maria Antonieta, Pureza Fatal

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