terça-feira, 12 de outubro de 2010

57º Lugar

















58º Lugar

O que foi a Revolução Francesa?

A Revolução Francesa foi um dos mais importantes acontecimentos da civilização ocidental. Ela marcou a mudança de eras de nossa sociedade (da Moderna para a Contemporânea) e marcou profundamente a vida política e social das pessoas.

Até 1789, a França era governada por um rei Absolutista, ou seja, cujo poder vinha de Deus, segundo a crença da época. Assim sendo, todos os monarcas seguiam suas próprias consciências para governar, mandando e desmandando sem um padrão muito claro.

O povo vivia em uma condição de miséria tamanha que a fome era o menor dos males. Peste, lutas, guerras... tudo era possível. Enquanto isso, os nobres e os membros do clero (altos funcionários da Igreja) viviam muito bem, sem pagar impostos, comendo do ‘bom e do melhor’ às custas da miséria alheia.

Porém, uma classe se levantou no meio dos milhões de habitantes franceses: a burguesia – comerciantes e profissionais liberais, movidos por um conjunto de ideias que clamavam por liberdade, fraternidade e igualdade. Esses ideais estavam contidos no Iluminismo.

Para piorar a situação, o rei da época, Luís 16, casara-se com uma austríaca (um casamento típico da época, arranjado como um acordo de paz), odiada pelo povo, chamada Maria Antonieta. Jovens e inexperientes, Maria vivia de festas em festas enquanto que Luís gostava de brincar com seus barquinhos de madeira nas fontes do Palácio de Versalhes, lugar de onde a monarquia francesa raramente saía. Maria ganhou o apelido de madame déficit (devido suas dívidas) e Luís foi caçoado por sete longos anos devido o fato de não conseguir gerar um herdeiro (de fato, ele só consumou o casamento – a famosa lua de mel – quando operou sua fimose, uma mal formação no prepúcio).

Diante desse e de outros problemas, em 1789, povo e burguesia uniram-se por um bem comum: derrubar a arcaica monarquia francesa.

O problema é que a Revolução tomou rumos violentos. Execuções, assassinatos, prisões, guilhotina... o caos se fez presente na vida das pessoas daquela época.

Mas, passada a tormenta e Napoleão Bonaparte (um “filho” da Revolução), o que ficou foi a visão que todo o poder de um governante não vem de Deus, mas do povo que o apóia. E que ninguém pode usar desse beneplácito de forma leviana ou autoritária.

Senão... pode perder a cabeça.

Para saber mais:

Filmes – Maria Antonieta, Pimpinela Escarlate, o Conde de Monte Cristo
Livro – Maria Antonieta, Pureza Fatal

Personagens da Revolução Francesa

Maria Antonieta Josefa Joana de Habsburgo-Lorena (em francês: Marie Antoinette Josèphe Jeanne de Habsbourg-Lorraine; Viena, 2 de novembro 1755 - Paris, 16 de outubro 1793), arquiduquesa da Áustria e rainha consorte de França de 1774 até a Revolução Francesa, em 1789. Maria Antonieta era a filha mais nova de Maria Teresa de Habsburgo e de Francisco Estêvão de Lorena, respectivamente, imperadora e imperador do Sacro Império Romano-Germânico. Casou-se em 1770, aos catorze anos de idade, com o delfim francês Luís Augusto de Bourbon, que, em 1774, tornou-se o rei de França, com o nome de Luís XVI. Maria Antonieta era tia-avó da primeira imperatriz do Brasil Maria Leopoldina da Áustria.

Luís XVI de Bourbon, nascido em 23 de agosto de 1754 em Versalhes e executado em 21 de Janeiro de 1793 em Paris, foi rei da França (1774-1791), depois rei dos Franceses (1791-1792). Era filho do delfim Luís e de Maria Josefa de Saxônia e esposo de Maria Antonieta da Áustria (com quem se casou com 16 anos).
Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (6 de maio de 1758, Arras — 28 de julho de 1794, Paris), advogado e político francês, foi uma das personalidades mais importantes da Revolução Francesa. Os seus amigos chamavam-lhe "O Incorruptível". Principal membro dos Montanha durante a Convenção, ele encarnou a tendência mais radical da Revolução, transformando-se numa das personagens mais controversas deste período. Os seus inimigos chamavam-lhe o “Candeia de Arras”, “Tirano” e “Ditador sanguinário” durante o Terror.
Georges Jacques Danton (26 de outubro de 1759, Arcis-sur-Aube - 5 de abril de 1794, Paris) foi um advogado e político francês que se tornou uma figura destacada nos estágios iniciais da Revolução Francesa.

Jean-Paul Marat (24 de Maio de 1743 - 13 de Julho de 1793) foi um médico, filósofo, teorista político e cientista mais conhecido como jornalista radical e político da Revolução Francesa. Seu trabalho era conhecido e respeitado por seu caráter impetuoso e sua postura descompromissada diante do novo governo, Inimigos do Povo e reformas básicas para os mais pobres membros da sociedade. Sua persistente perseguição, voz consistente, grande inteligência e seu incomum poder preditivo levaram ele à confiança do povo e fizeram dele a principal ponte entre eles e o grupo radical Jacobino que veio ao poder em Junho de 1793.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Projeto Charge, uma parceria com o Laboratório de Informática


Os alunos das sétimas séries do SESI de Itapetininga confeccionaram diversas charges sobre a Revolução Francesa em um trabalho em conjunto com as aulas de informática e história.

O trabalho visava os seguintes objetivos:

- familiarizar os alunos com o tema, de suma importância
- criar um pensamento crítico sobre a Revolução
- fazê-los entender o lado humano do evento, e não apenas um depósito de dados
- desenvolver técnicas de desenho e montagem no computador
- despertar a pesquisa, a análise e talentos

Sem dúvida, tais objetivos foram cumpridos.

Para levantar os dados e dar-lhes suporte, o professor de história passou para os alunos textos, resumos, sínteses, leu o livro didático e apresentou dois filmes com duas visões diferentes para o mesmo tema: um documentário sobre a Revolução Francesa e o filme “Maria Antonieta”. Com isso e com as discussões e curiosidades apresentados, os alunos inseriram-se na história, participando ativamente do trabalho.

Fica o agradecimento a todos os alunos que participaram.

Nós, professores, nos orgulhamos de vocês. Parabéns!
Conheçam as Charges: